Apresentação: TELOGEN® 300mg, excipiente qsp capsula gelatinosa dura
Modo de usar : Tomar 1 cps 2x ao dia
TELOGEN®
Reprograme seu envelhecimento
Diferenciais de Telogen®
-Estimula a enzima telomerase
-Protege os telômeros
-Reduz a senescência celular
-Promove a longevidade(2)
Considerações iniciais
TELOGEN® é um blend das espécies Astragalus membranceus e Polygonum cuspidatum, com tripla padronização em 0,5% cicloastragenol, 1% astragalosídeo IV e 1% trans-resveratrol, que atua na promoção da longevidade, por meio de mecanismos epigenéticos, estimulando a atividade da telomerase e mantendo o comprimento adequado dos telômeros, que correspondem a um importante marcador do processo de envelhecimento e senescência celular.
Telômeros e telomerase: estrutura e função
Telômeros são regiões não codificantes do genoma, que funcionam como capas protetoras das extremidades dos cromossomos. Consistem em longas séries de curtas erepetidas sequências de bases de nitrogênio 5'-TTAGGG-3' e proteínas associadas, que exercem um papel importante na manutenção e integridade do DNA .
Estas estruturas possuem funções biológicas essenciais, como proteger os cromossomos de recombinações e fusões das sequências finais entre si, reconhecer danos ao DNA, estabelecer mecanismos para replicações dos cromossomos, contribuir na organização funcional cromossômica no núcleo, participar na regulação da expressão genética e servir à maquinaria molecular, como um "relógio" que controla a capacidade replicativa de células humanas e o início da senescência celular .
Os telômeros estão associados a proteínas, compostas por seis subunidades chamadas de shelterina e desta forma, desempenham um papel na proteção dos cromossomos e na regulação do comprimento dos telômeros .
Para evitar o encurtamento telomérico progressivo a cada divisão celular e a perda de informações genéticas, periodicamente os segmentos de DNA perdidos são recuperados, o que depende de um complexo enzimático ribonucleoproteico, a telomerase. Trata-se de uma DNA-polimerase RNA-dependente, que sintetiza as repetições teloméricas de DNA e consiste de dois componentes a saber: funcional do RNA (em humanos, chamado hTERC), que é um molde para a síntese telomérica do DNA e a proteína catalítica (hTERT), com atividade de transcriptase reversa. Portanto, este complexo tem um pequeno componente de RNA que constitui o molde para a síntese das sequências repetidas que compõem o telômero. As bases nucleotídicas são adicionadas individualmente na sequência correta e a telomerase progride descontinuamente, ou seja, o molde de RNA é posicionado sobre o DNA iniciador, vários nucleotídeos são adicionados ao iniciador e a enzima transloca-se para começar o processo novamente .(2)
Telômeros e telomerase: envelhecimento
O encurtamento do telômero é um marcador da senescência celular e do envelhecimento do organismo. Uma taxa acelerada de atrito dos telômeros é uma característica das doenças relacionadas à idade. Portanto, o comprimento dos telômeros (TL) é um dos melhores biomarcadores do envelhecimento, associado à análise de outros fatores., como parâmetros imunológicos, índices de idade epigenética, entre outros.
O corpo humano possui cerca de cem bilhões de células, sendo que algumas possuem vida mais curta e outras, mais longa. Nestas últimas, em certo ponto, o mecanismo de duplicação começa a falhar e as células não são mais substituídas, com interrupção no ciclo de divisão. Cada célula tem um número limitado de divisões possíveis. A razão está na estrutura dos cromossomos que são duplicados, para obter uma cópia para si e outra para a célula-filha. Mas, este processo não é perfeito e falha em copiar as extremidades cromossômicas (telômeros). Após cada divisão celular, os telômeros ficam mais curtos e desgastados, de forma que a parte dos cromossomos que contêm a informação genética começa a deteriorar. Para evitar este envelhecimento, seria necessário esticar as extremidades dos cromossomos, o que ocorre devido à telomerase. Contudo, esta enzima é ativa apenas em células embrionárias e em algumas adultas, como no sistema imunológico. Em outras, sua atividade esgota com o tempo, o que justifica a senescência celular, que é muito associada ao desenvolvimento de doenças, como câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas e osteoartrite .
O comprimento dos telômeros (CT) diminui fisiologicamente com a idade e está sujeito a fatores genéticos e estilo de vida . Os telômeros humanos encurtam em, aproximadamente, 50 a 70 pares de bases por ano, havendo um limite no número de divisões para uma população de células normais (limite de Hayflick). Além do envelhecimento, todo processo que provoca este encurtamento acelerado pode levar à senescência ou apoptose celular. Em particular, os telômeros são vulneráveis ao estresse oxidativo, que pode ser potencializado pelo fumo e hábitos alimentares inadequados, além da inflamação crônica, infecções virais persistentes e baixa atividade física, que também estão associadas ao aumento do atrito dos telômeros. O alongamento e a manutenção dos telômeros são controlados por um complexo de ribonucleoproteína chamado telomerase.
Os compostos de TELOGEN® possuem atividade estimuladora da telomerase e, consequentemente, de manutenção da estrutura e dos telômeros mais alongados, além de atividades antioxidante e anti-inflamatória, que são importantes para a estabilidade genômica, divisão celular e longevidade.(2)
Estudos clínicos
Em estudo clínico randomizado, duplo cego e controlado por placebo, os grupos placebo e tratados por via oral com os ativos presentes em TELOGEN® (cicloastragenol), receberam estes tratamentos por 90 dias e com intervalos de 14 dias, por um período de 12 meses. Foram feitas visitas periódicas na pré-seleção e nos tempos zero, 3, 6, 9 e 12 meses para coleta de sangue e avaliação do comprimento dos telômeros em células sanguíneas periféricas mononucleadas. Os critérios de inclusão foram indivíduos com anticorpos IgG positivos para citomegalovirus (CMV), com idade entre 53 e 87 anos idosos (proporção entre homens e mulheres de 1,25). O CMV infecta a maioria da população mundial de forma assintomática e 78% dos indivíduos com mais de 50 anos de idade estão infectados O CMV foi implicado na diminuição da imunidade das células T, imunossenescência associada e diminuição no repertório de receptores das células T, causando expansão clonal de células T senescentes CD8+ e CD28-com perfil pró-inflamatório. Estudos recentes também sugerem que as infecções por CMV estão associadas ao aumento da mortalidade em idosos e são um fator potencial no desenvolvimento de doenças cardiovasculares entre indivíduos imunocomprometidos. Há investigações anteriores que apontaram que cicloastragenol pode aliviar o atrito dos telômeros em em indivíduos infectados por CMV. No grupo tratado com os ativos de TELOGEN®, houve um aumento do comprimento dos telômeros em células sanguíneas mononucleares periféricas (linfócitos e monócitos), em comparação com o placebo que reduziu tal comprimento.(2)
Telogen®: mais informações
Astragalus membranaceus e Polygonum cuspidatum
Astragalus membranaceus (Huangqi) é uma erva da medicina tradicional chinesa (MTC), com uso milenar em várias doenças e para promover a longevidade. Os principais componentes são polissacarídeos, flavonoides e saponinas, que podem aumentar a atividade da telomerase e têm efeitos antioxidantes, anti-inflamatórios, imunorreguladores, hipolipemiantes, anti-hiperglicêmicos, hepatoprotetores, expectorantes e diuréticos.
Astragalosídeo IV (AG-IV) é o principal composto presente em Astragalus membranaceus e cicloastragenol (CAG) é a aglicona correspondente, uma saponina triterpenoide obtida da hidrólise do AG-IV.
Os compostos CAG, AG-IV e outras moléculas também de baixo peso molecular são ativadoras da telomerase. O up-regulation desta enzima pode resgatar células do estado de senescência. Por este mecanismo, estudos demonstraram que CAG e AG-IV são úteis em uma série de doenças degenerativas, como síndrome metabólica, artrite e degeneração macular relacionada à idade.
Astragalus membranaceus é usada como adaptógena, para reduzir o impacto negativo do estresse crônico, modificar a resposta do organismo e aumentar, de forma não específica, a resistência aos estressores físicos, químicos e biológicos, promovendo a adaptação e sobrevivência.
De forma relacionada, Astragalus membranaceus auxilia na longevidade, sendo importante considerar as aspectos do envelhecimento a saber: encurtamento dos telômeros, regulação epigenética e genética, disfunção mitocondrial, desregulação metabólica e imunológica, perda da proteostase e desregulação da microbiota intestinal.
A espécie fortalece a imunidade e melhora as funções metabólicas, respiratórias e de detoxificação. Estudos já demonstraram a ativação da telomerase, além de efeitos antioxidantes, anti-inflamatórios, imunorreguladores e outros. Com isto, protege contra lesões cardíacas, cerebrais, renais, intestinais, hepáticas e pulmonares em vários modelos de doenças relacionadas ao estresse oxidativo e ao envelhecimento.
Polygonum cuspidatum é uma planta herbácea, perene e nativa da Ásia, que possui composição química diversificada, incluindo estilbenos (destaque ao resveratrol), óleos essenciais, quinonas, flavonoides, cumarinas e lignanas. Há aplicações voltadas à medicina tradicional chinesa como melhorar a circulação sanguínea e reduzir a estase e outras diversas, praticadas pela medicina ocidental e para as quais estudos já foram realizados, como anti-hepatite, para amenorreia e leucorreia, para artralgia e outros.
Estudos in vitro e in vivo demonstraram que Polygonum cuspidatum possui ações antiangiogênese, antiviral, antimicrobiana, anti-inflamatória, neuroprotetora e antiproliferativa .
Os compostos fenólicos possuem muitas ações biológicas, pela atividade antioxidante, captadora de radicais livres e quelante de cátions bivalentes. As espécies reativas de oxigênio (ROS) são formas moleculares de oxigênio ativado, que incluem radicais hidroxila e superóxido e peróxido de hidrogênio. ROS e radicais livres produzidos por luz ultravioleta (UV), radiação ionizante, reações químicas e processos metabólicos têm vários efeitos fisiopatológicos, como envelhecimento, mutações gênicas, doenças cardíacas, coronarianas e de Alzheimer, entre outras .
De forma conjunta e relacionada com o estresse oxidativo, Polygonum cuspidatum possui atividade anti-inflamatória pela inibição da via NF-kB, envolvida em processos inflamatórios agudos e referentes às doenças crônicas.(2)
Posologia e modo de usar
Ingerir uma dose de 300 mg de TELOGEN®, duas vezes ao dia
Contra indicações
A administração oral de TELOGEN®, nas doses recomendadas, apresenta boa tolerabilidade. Não deve ser utilizado em crianças, gestantes e lactantes.(2)
*Material destinado ao profissional da saúde (médico, nutricionista ou farmacêutico)
Referência Bibliografica:
Segundo a Legislação Sanitária Vigente (RDC 67/2007) temos:
7.1.3. As especificações das matérias-primas devem constar de no mínimo:
d) No caso dos insumos farmacêuticos ativos e adjuvantes - referência de monografia da Farmacopeia Brasileira; ou de outros compêndios internacionais reconhecidos pela ANVISA, conforme legislação vigente. Na ausência de monografia oficial pode ser utilizada como referência a especificação estabelecida pelo fabricante.
1.ANVISA. AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA,Farmacopeia Brasileira,Brasilia,2010,Disponível em Acesso em 15 de julho de 2014 .
2. https://florien.com.br/