Apresentação: DIGLOTHIN® 200mg,excipiente qsp , cps gelatinosa gura.
Modo de usar : Tomar 1 cps 2x ao dia.
DIGLOTHIN®
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Considerações iniciais
DIGLOTHIN® é um extrato dos frutos de Dichrostachys glomerata padronizado em 10% polifenois que ajudam a proporcionar um gerenciamento de peso e controle metabólico. Os polifenois ajudam a melhorar a sensibilidade à insulina, permitindo que mais glicose sérica seja transportada para os músculos na geração de energia e menos seja captado e convertido pelas células de gordura. DIGLOTHIN® ainda ajuda a fornecer proteção antioxidante para melhorar a saúde cardiovascular, reduzindo o estresse oxidativo responsável pela geração de placas ateroscleróticas e a geração de eventos cardiovasculares deletérios. (2)
Dichrostachys glomerata (DG) (Forssk.). Chiov. É uma espécie vegetal arbórea encontrada em Camarões, dentre outros países tropicais. Possui sementes e frutos comestíveis, sendo este último, empregado comumente como especiaria em uma sopa tradicional de Camarões chamada “Nah poh” . (2)
A obesidade e suas comorbidades – referidas como aspectos da síndrome metabólica (SM) tem aumentado sua prevalência ao redor do mundo, com alguns países experimentando um aumento de até três vezes nas últimas três décadas (CDC, 2010). As comorbidades inclusas neste cenário epidemiológico são: diabetes mellitus tipo 2 (DM2), dislipidemia, aterosclerose, hipertensão, estresse oxidativo e inflamação. Dentro da síndrome metabólica, está compreendida uma grande diversidade de fatores que favorecem eventos ateroscleróticos, incluindo obesidade, dislipidemia e o metabolismo de carboidratos desregulado . A síndrome também se encontra associada à estados pró-inflamatórios e pró-trombóticos, nos quais são vistos o aumento dos depósitos de gordura visceral é central. A obesidade abdominal leva à alteração do equilíbrio fisiológico normal das adipocinas, à resistência à insulina, à disfunção endotelial e a um estado pró-aterogênico .(2)
Diferenciais de DIGLOTHIN®
Ação emagrecedora multialvo
Clinicamente testado
Auxilia no controle do diabetes
Ação cardioprotetora
Protege o organismo da síndrome metabólica(2)
Indicações e ações farmacológicas
Terapeuticamente, a espécie vem sendo estudada há décadas, sendo a ela atribuídas propriedades antivirais e anti-infecciosos , anti-inflamatórias e analgésicas (ATSANG, A. K. G., et al., 2012) e cicatrizantes (KUDI, A. C., et al., 1999). Em avaliação pré-clínica – in vitro e in vivo, foi observado que Dichrostachys glomerata também exibe importante atividade antioxidante, podendo inibir a oxidação de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) responsáveis pela formação das placas ateroscleróticas (KUATE, D. et al., 2010). Outro estudo realizado em ratos diabéticos demonstrou a capacidade da espécie em reduzir a glicemia de jejum e os níveis de hemoglobina glicosilada ao sensibilizar o organismo destes animais à ação da insulina – sinalizando um potencial terapêutico antidiabético significante (KUATE, D. 2010). Corroborando tais estudos, KUATE, D. e colaboradores (2011), posteriormente sinalizaram o potencial de Dichrostachys glomerata sobre os fatores de risco cardiovascular associados à obesidade e diabetes tipo 2. Em conjunto, estes dados científicos de significativa relevância e notoriedade, indicam um potencial terapêutico contra a síndrome metabólica, e ainda a ser explorada pela humanidade através da exótica espécie Dichrostachys glomerata.(2)
Toxicidade/Contraindicações
A administração oral de DIGLOTHIN® , nas doses recomendadas, apresenta boa tolerabilidade. DIGLOTHIN®não deve ser utilizado em gestantes.(2)
Dosagem e modo de usar
Posologia: Tomar uma cápsula de 200 mg, duas vezes ao dia.(2)
Estudos clínicos para avaliação da eficácia
Em avaliação clínica, randomizada, duplo-cego, controlada por placebo, realizada com 297 indivíduos (ambos os gêneros) obesos durante 8 semanas, foram administradas 200mg, duas vezes/dia da espécie vegetal de DIGLOTHIN® antes do almoço e jantar (não havendo mudança na dieta nem nos exercícios físicos regulares). O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos do extrato de Dichrostachys glomerata sobre parâmetros antropométricos,lipidograma e outras variáveis em pacientes obesos com síndrome metabólica, previamente determinada.
Durante a primeira apreciação da evolução clínica no estudo (4 semanas), foi determinado uma redução do peso médio, estatisticamente significante de 5,5 kg pelo grupo que recebeu o tratamento com a espécie de DIGLOTHIN® . Está redução foi ainda maior durante a apreciação final dos dados (8 semanas), correspondendo a uma perda de 11 kg pelos pacientes deste modo tratados. Conjuntamente, foram contempladas as reduções médias dentre o grupo que recebera o tratamento, na porção de gordura corporal (5,7% e 10,7%), tamanho da cintura (6,4 cm e 10,7 cm) e tamanho do quadril (4,4 cm e 8,9 cm)após 4 e 8 semanas, respectivamente . Todos os resultados desta forma expressos foram estatisticamente significativos em comparação com o placebo.
A perda de peso alcançada neste estudo foi maior do que a obtida anteriormente com o uso da espécie vegetal inteira, sinalizando a influência da escolha correta da parte vegetal e do emprego do extrato e não do pó em formulações fitoterápicas (KUATE, D. et al. 2011).
Esta redução no peso foi acompanhada por uma perda de gordura visceral, medida pela circunferência da cintura (-10,23%). Em geral, mudanças no IMC, na circunferência da cintura e do quadril e na gordura corporal acompanharam a perda de peso. Da mesma forma, a pressão arterial também diminuiu significativamente no grupo de tratamento com a espécie de DIGLOTHIN® em comparação com o grupo placebo Com relação aos perfis lipídicos, o estudo confirmou os fortes efeitos hipolipemiantes da espécie de DG, sugerindo que esta poderia proteger contra a síndrome metabólica através da redução média do colesterol total, LDL , triacilglicerídeos (TAG) e o aumento do HDL. Houve também uma redução média da glicose sérica no grupo tratado até a semana 8.
Estas variações foram significativas em comparação com o grupo placebo (p <0,001) .A espécie demonstrou reduções significativas na insulina circulante (10,38%) e a resistência à insulina (35,11%), com concomitante redução dos valores médios de PCR (17,16%), PAI-1 (39,61%) em resposta à perda de peso (8 semanas) (p <0,001).
Inversamente à redução do peso corporal, os níveis de adiponectina aumentaram em 21,86% no grupo tratado até a oitava semana. Comparado ao pó da espécie vegetal inteira (KUATE, D. et al. 2011) o extrato da espécie de DIGLOTHIN® induziu uma maior redução de peso (11,15 kg vs. 7,67 kg), IMC (4,13 kg/m 2 vs. 3,00 kg/m 2 ), circunferência abdominal (10,72cm vs. 7,17cm), gordura corporal (4,73% vs. 3,20%), pressão arterial sistólica (24,8 mmHg vs. 13,09 mmHg) e glicemia em jejum (30,7 mg/dL vs. 28,91 mg/dL). A perda de peso em indivíduos com sobrepeso e obesos reduz a mortalidade e a morbidade, sendo importante no tratamento de pacientes obesos e em sua prevenção. Os dados atuais sugerem que a perda de peso per se leva a uma melhora significativa em vários fatores de risco cardiometabólico. Em particular, os sujeitos tratados exibiram diminuições significativas nos níveis de PAI-1, PCR e insulina em jejum. Além disso, eles mostraram um aumento significativo nas concentrações de adiponectina, uma adipocina cujas concentrações plasmáticas se correlacionam positivamente com a sensibilidade à insulina, e os níveis são menores tanto em pacientes obesos quanto em diabéticos tipo 2 do que em indivíduos saudáveis e magros (CHANDRAN, M. et al. 2003). A hipoadiponectinemia é independentemente associada ao desenvolvimento de síndrome metabólica relacionada à obesidade, bem como diabetes e aterosclerose resistentes à insulina (OUCHI, N. et al. 2001), sendo esta relação a mais forte que a de qualquer outro marcador inflamatório (MATSUSHITA, K. et al. 2006). Os mecanismos de ação terapêutica da espécie podem incluir atividade antioxidante e inibição da oxidação de LDL (KUATE, D. et al. 2007), bem como modulação dos níveis de glicose e HbA1c (KUATE, D. et al. 2011).
Ademais ao apelo estético, o uso terapêutico da espécie de DIGLOTHIN® pela população poderia ter um efeito preventivo sobre a dislipidemia e a síndrome metabólica. Em conjunto, a redução dos níveis de LDL é geralmente considerada um fator chave no controle do risco cardiovascular, pois as partículas de LDL são os principais portadores de colesterol circulante e desempenham um papel fundamental na transferência de colesterol no metabolismo (BAIRAKTARI, E. T., et al. 2005). As diretrizes do Terceiro Relatório do Programa Nacional de Educação sobre Colesterol (Painel de Tratamento de Adultos III) (NCEP ATP III) enfocam os níveis de LDL como alvo primário da terapia de redução de colesterol (NCEP, 2001). A suplementação com DIGLOTHIN® pode, portanto, ser uma estratégia útil para diminuir os níveis de LDL.
Em suma, a espécie de DIGLOTHIN® reduz o peso e melhora os fatores de risco aterogênicos associados à SM após 8 semanas de tratamento. Seus efeitos são mais eficazes do que aqueles observados em estudos prévios usando a espécie em pó, conferindo assim uma capacidade anti-aterogênica superior ao DIGLOTHIN® .
Referência Bibliográfica:
Segundo a Legislação Sanitária Vigente (RDC 67/2007) temos:
7.1.3. As especificações das matérias-primas devem constar de no mínimo:
d) No caso dos insumos farmacêuticos ativos e adjuvantes - referência de monografia da Farmacopeia Brasileira; ou de outros compêndios internacionais reconhecidos pela ANVISA, conforme legislação vigente. Na ausência de monografia oficial pode ser utilizada como referência a especificação estabelecida pelo fabricante.
1.ANVISA. AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA,Farmacopeia Brasileira,Brasilia,2010,Disponível em Acesso em 15 de julho de 2014 .
2.Florien